A batalha campal

Como já era de se esperar o jogo entre Atlético Imperial e SDK foi uma verdadeira guerra, como anunciavam os jogadores durante toda a semana que antecedera a partida.

A tensão tomou conta de todos, e o futebol muitas vezes ficou em segundo plano, deixando lugar para violência, catimba e deslealdade.

E quem sofreu muito com isso foi o meia Lucas (caçado em campo), ele procurava o jogo e chamava a falta, e ela vinha, e muitas vezes com excesso de violência...

Muito marcado, o atacante Edgar não teve vida fácil, assim como o capitão Rodrigão (muito discreto em campo), passaram em branco, apesar das tentativas de tabelas e assistências.

Enquanto a defesa... bem, a defesa vacilou algumas vezes.

Robson, Luciano e o goleiro Tininho tiveram falhas individuais (aproveitadas pelos jogadores da SDK), mas no todo foram bem.

Mas a noite era mesmo do meia Tiago, que honrou a camisa 10, e balançou a rede 5 vezes. E dominou o meio de campo, fazendo gol até de bicicleta.

Os outros 2 gols na vitória por 7 a 6 foram anotados por Lucas e Rodrigo Negão, em um belo chute no ângulo do goleiro adversário.

Um falso brilhantismo

Tinha tudo pra ser mais uma goleada, e foi. Mas não foi nem de perto um jogo perfeito.

O placar de 13 a 6 frente ao JFC, engana aos que não assistiram a partida.

Destacando pontos individuais, o atacante Edgar balançou as redes 4 vezes, e foi importantíssimo nas tabelas e passes pra gol.

No todo o time foi muito equilibrado, cadenciando o jogo com Tiago no meio, e as vezes na velocidade com Lucas e Rodrigão.

Mas algo que chamou realmente a atenção foi o número de gols perdidos. E não foram poucos não.

Mesmo jogando com um jogador a mais, durante grande parte do jogo, Edgar, Tiago, Junio, Rodrigão, Lucas... todos disperdissaram grandes chances.

Defensivamente a equipe foi pouco exigida, Robson e Luciano pouco precisaram fazer. Mas quando acionado, Tininho foi seguro como sempre.

Basicamente, a vitória não chegou a ser ameaçada em nenhum momento. E o Atlético Imperial segue crescendo jogo após jogo, chegando muito perto do ideal, precisando apenas manter a seriedade e aumentar a porcentagem de acertos nas finalizações.

Quem está na chuva é pra se molhar...

Era o momento certo para voltar a vencer o clássico. A equipe vinha de uma vitória convincente e tinha o apoio da torcida no estádio.

Lesionado, o goleiro Tininho era desfalque mais uma vez, por outro lado André estava de volta a equipe.

O jogo começou bom para o Atlético, que ia pra cima sem medo, com confiança. Comandava o placar no início da partida.

Tudo levava a crer que o Carrascos FC não suportaria o poder de fogo do Atlético Imperial, mas foi aí que a sorte virou...

André sentiu uma contusão na virilha e deixou o gramado. E dos céus veio a chuva, muita chuva. Aí o futebol ficou impraticável. Muitos gols saíram a partir daí, de todas formas, sem que os goleiros nada pudessem fazer (nem Van, que apesar de tudo fez uma grande partida no gol do Atlético).

Vale destacar as comemorações irreverentes de Rodrigo Negão, e seu Rebolation, e Rodrigão e Junio, e os peixinhos no campo alagado.

Se faltou técnica nesse momento do jogo, sobrou raça, de nossos jogadores...

Enquanto alguns jogadores do Carrascos FC começaram a fazer gracinha, tentando menosprezar, alguns jogadores do Atlético (inclusive o capitão Rodrigão), chegaram forte, e por pouco não deu em briga.

E a chuva continuava, inclusive de gols... e o placar final mostrou Carrascos FC 21x17 Atlético Imperial.