terça-feira, 8 de junho de 2010

♫ Vergonha, vergonha, vergonha... time sem vergonha! ♫


Esse clássico já é tenso por sí. E quando mal começa a rolar a redonda, o capitão atleticano Rodrigão sofre a pior em uma dividida no meio. Resultado, sai do campo de maca, com o tornozelo machucado.
Mas o Atlético não se abateu, foi pra cima como uma máquina avassaladora, atropelando quem aparecesse pelo caminho.
Foi abrindo vantagem, 4 a 1, 5 a 1... sempre se mantendo a frente. Muito graças a precisão do jovem Caio, e a regularidade de Edgar.
Desfalcado do goleiro Tininho, Van dava conta do recado, protegido pelos defensores Lucas (que fez um belo gol de fora da área) e Luciano.
O meio alvirrubro é que esteve sumido grande parte do jogo. Marlinho, Junio e principalmente Rodrigão (que sofreu outra entrada forte no tornozelo) pouco fizeram, foram no mínimo discretos.
Tudo estava dando certo, e o placar a essa altura já mostrava Atlético Imperial 11, Carrascos FC 6.
Mas como de costume... a equipe se acomodou, foi abrindo espaços, sofrendo gols. Cometeu dois penaltis infantis (Lucas e Rodrigão), mas apenas um deles balançou a rede. E o Carrascos FC se manteve vivo na partida.
A velha mania de discutirem entre sí voltou, Caio e Edgar bateram boca no gramado, enquanto Luciano se irritou com provocações adversárias e (mais uma vez) tentou arrumar confusão.
Perdido em campo, o revés já era esperado. Nem a cera e malandragem, do meia Rodrigão, para segurar o placar surtiu muito efeito.
E o inevitável (e inacreditável) aconteceu... o Carrascos FC empatou, e virou o placar (12 a 11).
O fim do jogo foi dramático, o Atlético pressionava em busca do gol de empate, sem muita organização e criatividade.
Mais tranquilo em campo, sabendo manter a posse de bola, o Carrascos FC conseguiu matar o jogo em um lance rápido de contra-ataque (13 a 11).
Como se não fosse trágico o suficiente, o zagueiro Luciano ainda se lesionou seriamente em uma dividida de corpo com o centro-avante Rafael do Carrascos FC. Saiu do campo com fortes dores no ombro (que depois foi constatado como fratura na clavícula).
Quando o juiz apitou o fim do jogo, ninguém conseguia acreditar na incrível virada sofrida. E a torcida protestou aos gritos de: 'Vergonha, vergonha, vergonha... time sem vergonha'... e 'Ou joga por amor, ou joga por terror... filhos da p*$#'.

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